quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bento XVI recorda carinho dos brasileiros


Ao receber o novo embaixador do Brasil junto à Santa Sé
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 3 de novembro de 2011 (ZENIT.org) – O Papa Bento XVI recebeu, no dia 31 de outubro, o embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, para a apresentação de suas credenciais.
Em seu discurso, o Pontífice recordou sua visita ao Brasil em 2007, afirmando que o carinho que recebeu dos brasileiros "permanece indelével" em suas lembranças. E agradeceu o apoio manifestado, seja do governo, seja da diplomacia brasileira junto à Santa Sé, para a organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, "que se realizará, se Deus quiser, em 2013 no Rio de Janeiro".
Bento XVI recordou a fecunda história do nosso país com a Igreja Católica, iniciada na primeira missa celebrada em 26 de abril de 1500, e que deixou testemunhos em muitas cidades e monumentos, como é o caso do Cristo Redentor, que se tornou símbolo de identificação mundial do Brasil.
"Porém, mais do que construções materiais, a Igreja ajudou a forjar o espírito brasileiro caracterizado pela generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases", afirmou o Papa.
O Pontífice citou o Acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo Brasileiro em 2008. Bento XVI falou deste Acordo como a garantia que possibilita à comunidade eclesial desenvolver todas as suas potencialidades em benefício de cada pessoa humana e de toda a sociedade brasileira. Tendo em vista que a contribuição da Igreja não se limita a concretas iniciativas assistenciais ou humanitárias, mas, sobretudo, o crescimento ético da sociedade. Em especial, o Pontífice dedicou falou da contribuição da Igreja no campo da educação, cujo prestígio é reconhecido por toda a sociedade.
"É conveniente reafirmar que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, tal como foi confirmado no referido Acordo de 2008, longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa."
Por fim, no campo da justiça social, Bento XVI recordou que o Governo brasileiro sempre poderá contar com a Igreja, principalmente nas iniciativas que visam a erradicação da fome e da miséria, ajudando os mais necessitados a livrarem-se da sua situação de indigência, pobreza e exclusão.
(Com Rádio Vaticano)
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nova evangelização parte de Roma

ROMA, terça-feira, 18 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Trinta e três representantes de conferências episcopais, 400 representantes de 115 realidades eclesiais comprometidas na evangelização, 10 mil jovens prontos para levar a cabo a missão: estes são os números dos primeiros movimentos de evangelizadores que responderam ao convite do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.


Durante a manhã do último sábado, Dom Rino Fisichella, presidente do dicastério vaticano, explicou como o secularismo e o relativo enfraquecimento da fé confundiram os homens, provocando uma verdadeira e própria crise antropológica.

Dom Fisichella acrescentou que este fenômeno afetou partes importantes do clero e da Igreja Católica. Daqui a necessidade de uma nova evangelização fora, mas também dentro da Igreja.

Para o presidente do Conselho Pontifício, “a marginalização de Deus trouxe a desorientação na identidade pessoal” e “a indiferença, ignorância com relação aos conteúdos essenciais da doutrina”. “Muitos, equivocando-se, pensaram que o anúncio explícito já não é necessário e que somente o testemunho de vida é o caminho da nova evangelização”, acrescentou.

Por este motivo, o presidente do dicastério vaticano destacou que “é hora de abrir as portas e voltar a anunciar a ressurreição de Cristo, da qual somos testemunhas”.

Segundo Dom Fisichella, “o testemunho comporta o anúncio explícito de por que se escolher viver seguindo Cristo”.

Como explicou um professor de Patrística, de fato, lecionar a história da Igreja não significa evangelizar. O professor polonês contou que sua aluna mais destacada de Patrística não é crente.

Isso mostra que, sem testificar o amor de Deus, não se evangeliza.

Entre os âmbitos nos quais se pretende renovar e concentrar as atividades da nova evangelização, Dom Fisichella indicou a liturgia, a confissão, a Eucaristia, a família, a cultura, o compromisso político e civil, a imigração e a comunicação.

A assembleia respondeu com entusiasmo ao convite.

Kiko Argüello, iniciador e representante do Caminho Neocatecumenal, contou que as famílias estão desenvolvendo um papel imenso na nova evangelização.

Kiko referiu, além disso, que ele enviou catequistas e presbíteros a lugares onde a fé estava desaparecendo e este foram rejeitados. Enviou depois famílias e estas operaram o milagre: não somente não foram rejeitadas, senão que realizaram obras de conversão e de transmissão da fé com resultados incríveis.

Julian Carrón, de Comunhão e Libertação, explicou que a fé plasma e enriquece a cultura.

Se a fé não está presente, a cultura não se desenvolve, e a fé é verdadeira e incide na história de um povo quando se converte em cultura.

Sobre o fenômeno da imigração, Adriano Roccucci, da Comunidade de Sant'Egidio, comentou que a Itália está envelhecendo e que a porcentagem mais elevada de jovens não é italiana. Por este motivo, é necessário dar uma resposta na caridade, “que é a primeira viagem evangélica”.

O Pe. Gigi Perini, pároco da igreja de São Eustórgio, em Milão, e criador das “células de evangelização”, recordou as palavras do beato John Henry Newman.

“É necessário – disse – que o gigante adormecido, que é a paróquia, desperte! Uma paróquia dinâmica, carregada do amor de Deus, que fascine seus fiéis e que os interpele à evangelização.”

Franco Miano, da Ação Católica italiana, dirigiu, por sua vez, um apelo à unidade de todas as realidades associativas, enquanto Dom Donald Wuerl, bispo de Washington (Estados Unidos), pediu para “evangelizar os evangelizadores”, porque “estes não podem sê-lo se não tiverem uma fé profunda”.

Salvatore Martinez, da Renovação no Espírito, sugeriu, finalmente, “formar homens novos em Cristo, capazes de fazer uma nova política para libertar a nossa época da multiplicação das estruturas de pecado”.

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domingo, 16 de outubro de 2011

Encontro de Espiritualidade na Paróquia de S. Sebastião em Surubim





Aconteceu na paróquia de S. Sebastião em Surubim o encontro de motivação e espiritualidade com os Zeladores, Sócios e amigos benfeitores do Apostolado da Obra das Vocações Sacerdotais. Foi uma tarde de muita alegria e orientações a respeito da ação missionária da OVS nesta paróquia. Muito obrigado aos 650 Sócios e 28 Zeladores que formam o quadro dos colabores que mantém os estudos dos nossos seminaristas. Ao Padre Pedro Nascimento pároco local e a Marliete Coordenadora Paroquial, o nosso muito obrigado.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Espiritualidade, Solenidade de Nossa Senhora de Aparecida

Por Gabriel Frade, professor de Liturgia e Sacramentos

SÃO PAULO, terça-feira, 11 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos o comentário à solenidade de Nossa Senhora de Aparecida, redigido pelo professor Gabriel Frade. Natural de Itaquaquecetuba (São Paulo), Gabriel Frade é leigo, casado e pai de três filhos. Graduado em Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana (Roma), possui Mestrado em Liturgia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora D’Assunção (São Paulo). Atualmente é professor de Liturgia e Sacramentos no Mosteiro de São Bento (São Paulo) e na UNISAL – Campus Pio XI. É tradutor e autor de livros e artigos na área litúrgica.

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12 de outubro: Solenidade de Nossa Senhora de Aparecida

Padroeira do Brasil

Leituras: Est 5, 1b-2;7,2b-3; Sl 44; Ap 12, 1.5.13a.15-16a; Jo 2, 1-11

A história é bastante conhecida.

O conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da capitania, ao fazer uma viagem para o interior, em direção à terra das Minas, passa pelo vale do Paraíba.

Ao chegar em Guaratinguetá (SP), nas cercanias da atual cidade de Aparecida, se faz necessária a preparação de um banquete para toda a comitiva. Alguns pescadores, depois de várias tentativas infrutíferas, continuam lançando suas redes no rio Paraíba do sul no afã de buscar o pescado para a mesa de sua excelência.

Puxam a rede, mas é só desilusão: não há um peixe sequer, apenas a sujeira habitual do fundo do rio. Em determinado lance, em meio à sujeira na rede, os pescadores percebem algo pequenino que lhes chamou particularmente a atenção: era o corpo de uma estátua. Via-se claramente que era a imagem de uma santa.

Por respeito, resolvem guardar o fragmento no fundo do barco envolvido num lenço. Afinal a Igreja ensinava que era preciso dar um fim adequado às imagens religiosas, mesmo quando quebradas.

Lançam as redes mais uma vez. Desta vez, fato deveras intrigante, percebem algo um pouco menor: era a cabeça da mesma estátua.

Em seguida, ao lançar as redes mais uma vez, encontram uma superabundância de peixes. Isso só podia ser um sinal dos céus: aquela estatuazinha da Virgem apareceu-lhes, eles pobres trabalhadores, para lhes conceder alguma graça e algum consolo. A estátua é prontamente recolhida e levada carinhosamente para a casa dos pescadores, onde é colocada num pequeno oratório, tornando-se o centro do afeto das famílias daquela localidade.

Depois de tantos anos, a estátua enegrecida pelo fumo de tantas velas acendidas pelos devotos, se tornará nacionalmente conhecida pelo nome ligado ao evento de sua origem: Nossa Senhora de Aparecida.

Em linhas gerais, esta é a história dos inícios e que foi contada de geração em geração.

Algo semelhante havia ocorrido alguns séculos antes no México: lá, a Virgem aparece também a um pobre índio, e sua aparição, conhecida como Nossa Senhora de Guadalupe, está marcada por elementos que dialogaram profundamente com a cultura indígena, oprimida pela colonização de então.

Curiosamente, também o fato da aparição da Imaculada Conceição Aparecida, trará consigo elementos que dialogaram com as várias culturas presentes no Brasil de ontem e de hoje.

Da mesma forma como a mãe amorosa que tem muitos filhos, e deve lidar com a índole de cada um de forma diferenciada, no Brasil, a Virgem de Aparecida se mostrará ao seu povo com características tais, que cada cultura que compôs inicialmente o povo brasileiro provavelmente pôde enxergar elementos de identificação próprios, encontrando um particular consolo maternal na Virgem.

Nesse sentido, ao pensarmos na sociedade colonial, talvez os negros escravos encontrassem na Virgem negra uma consolação e uma proximidade tal, que só uma mãe negra poderia oferecer. Os índios, por outro lado, talvez vissem nessa Mãe surgida das águas do rio, uma linguagem evocativa de seus grandes mitos, como aquele de Iara, a Senhora d’água. Os brancos portugueses viam provavelmente nessa Senhora também a figura de suas mães brancas, presas numa pátria longínqua.

Dessas percepções particulares, se fez mais fácil a compreensão de Maria, a Mãe do Senhor e nossa Mãe.

Desde sua aparição, no início do século XVIII, Nossa Senhora de Aparecida continua consolando seu povo e intercedendo junto a Deus por nós: “Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida – eis o meu pedido! – e a vida do meu povo – eis o meu desejo!” (primeira leitura).

Assim como a estátua encontrada no fundo do rio, a segunda leitura do livro do Apocalipse, nos traz a imagem da mulher que está para ser submersa por um rio de água vomitado por uma serpente (v. 15). Essa imagem nos lembra como há sempre a possibilidade de algo querer submergir a mulher, imagem da Igreja, por causa do menino ao qual ela trazia no ventre e ao qual dera à luz.

Analogamente, assim como a terra veio em socorro da mulher (v. 16a), a estátua da Virgem está hoje conservada na basílica nacional de Aparecida, construída no alto de um morro, onde todos os seus filhos podem desfrutar de sua consolação maternal; encontrando aí, por meio de sua intercessão, a alegria da vida.

De fato, é o que encontramos no Evangelho do dia: pela intercessão da Mãe, a água, símbolo de nossa vida oprimida pelo pecado, torna-se vinho fino, símbolo inebriante da alegria da vida eterna concedida a nós gratuitamente pelo Cristo Senhor.

Aqui queremos lembrar do artista sacro Cláudio Pastro, que com sua vida e seus trabalhos artísticos – especialmente na casa da Mãe Aparecida – nos brindou com a alegria da beleza, ajudando-nos a compreender o mistério de amor de um Deus, beleza por excelência, que se inclina até a humanidade, obra de suas mãos, e “se encanta com a sua beleza” (cf. Salmo responsorial).

Hoje, no dia de nossa Mãe Aparecida, enquanto pai e professor, me permito lembrar particularmente de todas as famílias, de todas as crianças e de meus queridos alunos de teologia: para que ao olharmos o exemplo de nossa Mãe, possamos todos aprender a amar e a servir ao bem maior.

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Visita na Paróquia de Camutanga



Aconteceu no último dia 08 de outubro de 2011 na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário em Camutanga-PE a missão da OVS. A missão aconteceu com a participação do Coordenador Diocesano Sílvio, Seminarista Alexandre e Zeladores daquela Comunidade paroquial que tem como pároco o Pe. André Carlos que com muito carinho incentivou a visita. Foram visitadas as casas de vários Sócios e pessoas que de maneira muita acolhedora acolheram aos que estavam fazendo a visita, momento de evangelização e agradecimento pela manutenção dos Seminários Diocesanos . Na parte da noite foi realizada a Celebração da Palavra na Igreja Matriz que foi organizada pela Coordenadora Paroquial, Conceição e seu esposo Luiz e o Seminarista Alexandre. Muito obrigado a todos de Camutanga que estão dando um show de dedicação pela Obra das Vocações Sacerdotais desta Diocese.

domingo, 9 de outubro de 2011

Estudo: maioria dos padres é feliz no celibato

Entrevistas

Estudo: maioria dos padres é feliz no celibato

Entrevista com o Pe. Stephen Rossetti

Por Genevieve Pollock

WASHINGTON, segunda-feira, 10 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Os sacerdotes, em geral, estão entre os membros mais felizes da sociedade, declara o padre Stephen Rossetti, e, contrariamente à opinião laicista, muitos consideram o celibato como um aspecto positivo da vocação. Estas são algumas conclusões destacadas por Rossetti em “Por que os sacerdotes são felizes?” (Ave Maria Press).

O autor, decano associado no seminário e nos programas ministeriais da Universidade Católica da América, também escreveu “Nascimento da Eucaristia”, “A alegria do Sacerdócio”, e “Quando o leão ruge”. Psicólogo licenciado, Rossetti foi presidente do Instituto Saint Luke, um centro de tratamento e educação para o clero e os religiosos.

O autor fez uma pesquisa com 2.500 sacerdotes e chegou a conclusões que a sociedade moderna acharia surpreendentes.

Nesta entrevista a ZENIT, ele fala da pesquisa e da relação entre a felicidade de um sacerdote e a sua proximidade com Deus e com os outros, além da esperança para o futuro do sacerdócio.

ZENIT: Sua pesquisa diz que os sacerdotes estão entre as pessoas mais felizes do mundo. Por que não ouvimos falar desta felicidade mais vezes?

Pe. Rossetti: Esse constante achado da felicidade nos sacerdotes continua sendo um segredo. Por quê? Primeiro, porque as boas notícias não são notícia. As tragédias e os escândalos enchem as capas, mas caras de sacerdotes felizes não. Em segundo lugar, porque a secularização da nossa cultura gera uma espécie de negativismo contra a religião organizada. Existe a crença secular de que praticar a fé deve ser algo restritivo e triste. Escutar que os sacerdotes estão entre as pessoas mais felizes é incrível. O fato da felicidade clerical é um desafio poderoso e fundamental para a concepção secular moderna.

ZENIT: Quais são os fatores básicos da felicidade de um sacerdote?

Pe. Rossetti: Eu tive que fazer uma equação de regressão múltipla até encontrar as variáveis mais importantes. A primeira e mais forte foi a variável da “paz interior”. Os que transmitiam uma imagem positiva e uma sensação de paz interior foram os mais felizes entre os sacerdotes. Curiosamente, a minha pesquisa demonstrou que o item mais poderoso da paz interior é a relação pessoal com Deus. A correlação deu uma r=.55, que é uma correlação muito forte em ciências sociais. E de onde vem a paz interior? Quando você tem uma relação sólida com Deus, você tem muita paz interior. Jesus prometeu. “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.

Foi muito emocionante para mim ver as verdades do Evangelho dispostas diante dos meus olhos em forma de estatísticas. Só encontramos a paz verdadeira e duradoura em Deus. E claro, também a relação pessoal com Deus foi um indicativo da felicidade. De novo uma correlação importante (r=.53). A nossa vida espiritual é um poderoso contribuinte para a paz interior e para a felicidade pessoal.

ZENIT: Qual é o papel das relações interpessoais, com a família, os amigos, os fiéis, na felicidade de um sacerdote?

Pe. Rossetti: Tem outra equação de regressão múltipla que eu fiz. Perguntei qual era o indicativo mais forte numa relação com Deus, qual variável parecia contribuir mais para uma relação positiva com Deus. A resposta foi clara: ter amigos próximos (a correlação foi de r=.46). Desenvolver uma relação sadia com os outros nos ajuda a nos conectar com Deus. O isolamento provoca infelicidade. Fomos feitos para nos relacionar com os outros. A ampla maioria dos sacerdotes pesquisados, mais de 90%, tem amizades sólidas com outros padres e com leigos. Uma das grandes alegrias e apoios para a vida de um sacerdote é a conexão com os outros. O conceito laicista de que os sacerdotes são pessoas solitárias, isoladas, não é verdade. A felicidade sacerdotal aumentou nos últimos anos e é provável que ela aumente mais ainda. Só 3,1% dos sacerdotes na pesquisa estava pensando em deixar o sacerdócio. Considerando a enorme pressão contra o sacerdócio na atualidade, e os muitos desafios reais, isto é muito importante.

ZENIT: E o celibato? Como ele se relaciona com a felicidade de um sacerdote?

Pe. Rossetti: Também foi interessante. Os sacerdotes chamados por Deus a viver uma vida célibe, apesar das dificuldades, parecem ser homens felizes. A correlação entre essa visão positiva do celibato e a felicidade sacerdotal foi r=.47. Mais de 75% dos sacerdotes consideram o celibato uma parte positiva da vida deles. Prevemos que essa porcentagem vai aumentar no futuro, já que são os sacerdotes jovens que defendem com mais energia o celibato. Ao contrário da mentalidade laicista, o apoio ao celibato sacerdotal aumentará no futuro nos sacerdotes dos Estados Unidos. Está desaparecendo esse tema “polêmico” entre os padres no país. Mas este é o desafio. Uma coisa é aceitar o celibato como uma parte necessária da vida do sacerdote, mas precisa de um profundo nível de espiritualidade para experimentar o celibato como um dom de Deus e uma graça pessoal. Uma profundidade de vida muito concreta. Refletindo nos resultados do estudo, eu me sinto muito inspirado pelo compromisso e pela vitalidade espiritual da vida desses padres. Esta é a verdadeira realidade das conclusões do estudo: os nossos sacerdotes são homens santos e felizes.

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terça-feira, 4 de outubro de 2011



Foi visitada no último final de semana a Paróquia de Frei Miguelinho pelo Coordenador Diocesano da OVS, Sílvio e o Seminarista Samuel juntamente com a Coordenadora Paroquial Verônica. Foram visitadas as Capelas de Capivara, Chã do Carmo e a Matriz. Nestes encontros foram abordadas as necessidades dos Seminários Diocesanos bem como explicado a os sócios onde está sendo aplicadas as doações. Muito obrigado a você colaborador fiel da Obra das Vocações Sacerdotais desta Diocese, tudo isto só pode ser possível graças a sua generosidade.